quinta-feira, 10 de março de 2011

Todo exagero será castigado?

Call de 10 de Março

Dois anos atrás, em março de 2009, o índice Dow Jones fechou em 6.547 pontos. Foi o menor nível desde a queda que começou (para valer!) em setembro de 2008. A queda foi de aproximadamente -40,0%, mas a recuperação já se aproxima de +90,0%! Na época os analistas previam "o fim do mundo". "É pior que 29, a crise não termina antes de 5 anos!". Retrospectivamente, é fácil reconhecer que houve uma boa dose de exagero. E quanto à recuperação? Observando o gráfico atual (12.213 pontos), a primeira reação é de preocupação. "Todo exagero será castigado?"

O Ibovespa ajustou para baixo os dias da folia do carnaval. Fechou em queda de -1,10% aos 67.264 pontos com volume bastante reduzido. Agora de manhã os mercados internacionais operam em queda, devido a dados da China (déficit na balança comercial) e rebaixamento de títulos da Espanha (Moody´s). Em Londres, as ações das mineradoras e bancos europeus lideram as baixas. A perspectiva é de uma abertura negativa para a Bovespa. Veja o vídeo, com a análise dos principais indicadores do mercado.

Aviso As recomendações de compra e venda são o resultado de uma avaliação subjetiva. O investidor deve tomar as suas próprias decisões de acordo com o seu perfil e assumir toda a responsabilidade pelas suas operações.

4 comentários:

blogf disse...

Pelo que podemos ver o mercado vem se arrastando desde setembro perto dos 68k pontos e parece que essa situação não mudará tão cedo. É interessante entrar na bolsa com ela lateral?

Eduardo Matsura disse...

Olá Flávio, o mercado lateral pode ser interessante para operações de curtíssimo prazo. Comprar no suporte e vender na resistência. Mas o tempo gráfico deve ser intradiário (60, 30,15 min).
Tem quer dispponibilidade para acompanhar em tempo real.

blogf disse...

E você considera que estamos por um momento de mercado lateral?

Eduardo Matsura disse...

O índice Ibovespa oscila entre um suporte de 66.000 e uma resistência de 68.000 pontos. Mas existem setores, como o elétrico, com viés de alta bem definido.