O Ibovespa fechou em leve alta de +0,11% aos 66.765 pontos. O índice se mantém próximo dos 67.000 pontos (referência de suporte) após o rompimento no pregão da sexta-feira passada. Em princípio o rompimento aumentou o viés baixista e a perspectiva de buscar o próximo suporte no nível de 63.800 pontos; uma perda adicional de quase -5,0%. Mas nesta semana o índice parece resistir à continuidade da queda. A justificativa e a perspectiva futura podem estar no comportamento das ações da Petrobrás e da Vale.
Só nesta semana a PETR4 acumula alta de +5,0% e a PETR3 +7,39%. Já a VALE5 (+0,29%) e VALE3 (+0,35%) subiram bem menos, mas contribuiram positivamente para a estabilidade do Ibovespa (+0,10%). Hoje pode ser um pregão decisivo (ao menos gráficamente) para estes papéis. Após a recente reação compradora, os papéis da Petrobrás chegaram a níveis importantes de resistência: PETR4 (28,00) e PETR3 (31,50). Na ponta contrária os papéis da Vale defendem suportes significativos nos níveis de 51,00 (VALE5) e 57,00 (VALE3). Veja mais detalhes no vídeo abaixo.
Eventos internacionais podem influir decisivamente no movimento futuro destes papéis. A Petrobrás está sujeita ao desenrolar dos conflitos no Egito (que impacta diretmente o preço do petróleo). A Vale depende muito da China, onde temos a expectativa da divulgação de novas medidas para conter o crescimento econômico e a alta da inflação. Na agenda de hoje também é importante a reação dos mercados após a divulgação de dados do mercado de trabalho ("payroll") nos EUA (11:30 horas).
O viés permanece baixista para a Bovespa e por enquanto não há recomendações de compra ou venda para operações no curto prazo ("swing trade").
2 comentários:
Conversando com alguns amigos no Orkut ... concluímos que o Ibov vai "cair para sempre".
Olá Flávio, não seja tão pessimista (rsrsrs), as coisas mudam... (muito mais rápido do que imaginamos). É só saber esperar.
Matsura
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