O destroier USS Barry (na foto, ancorado na ilha de Malta) já está no mar Mediterrâneo. Outros dois navios de guerra, o USS Kearsarge e o USS Ponce estão a caminho (pelo canal de Suez). O reposiconamento dos navios (e aviões) mais próximos da Líbia é (por enquanto) apenas uma demonstração simbólica de força. Mas crescem os motivos para uma eventual opção militar. Ontem o petróleo voltou a subir forte (atingiu US$ 100 na NYMEX) com notícias de novos protestos no Irã e uma possível interferência da Arábia Saudita no Bahrein (apoio militar). Ambos são importantes produtores de petróleo (muito mais que a Líbia), mas com relações bem diferentes com os EUA. A Arábia Saudita é uma importante aliada, e o Irã é a principal ameaça ao controle americano na região. Assim o petróleo voltou a ser novamente um dos principais fatores de influência no movimento e direção dos mercados, inclusive o nosso.
Desta vez a Petrobrás não acompanhou a alta do petróleo e não impediu a queda de -1,69% do Ibovespa, que fechou nos 66.243 pontos. A queda foi generlizada, mas atingiu fortemente as siderúrgicas e mineradoras. O aumento do preço do petróleo pode atrapalhar a recuperação das economias americanas e européias, e reduzir o crescimento da China. Hoje tem a decisão da nova taxa básica de juros (após o fechamento da bolsa), a expectativa é de um aumento de 0,5% (já precificado pelo mercado). Veja no vídeo abaixo, a análise técnica dos principais indicadores da Bovespa.
Aviso As recomendações de compra e venda são o resultado de uma avaliação subjetiva. O investidor deve tomar as suas próprias decisões de acordo com o seu perfil e assumir toda a responsabilidade pelas suas operações.
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