Depois de dois pregões no "zero a zero", o Ibovespa voltou a fechar em alta, com ganho de +0,72% aos 67.383 pontos. Nos EUA, o índice Dow Jones também fechou no positivo, com alta de +0,79%. A crise na Líbia continua, mas os bons indicadores econômicos alimentam a alta nas bolsas americanas.
Na Bovespa todos os setores subiram, exceto o setor imobiliário. O programa "Minha Casa, Minha Vida" foi duramente atingido pelo corte de R$ 50 bilhões no orçamento da união. O índice IMOB fechou em baixa de -1,14% e as ações das construtoras fecharam entre as maiores baixas. O corte também atingiu a polêmica compra de novos aviões para a força aérea brasileira. São exemplos que demonstram vontade política em relação ao ajuste fiscal. Por outro lado, outros cortes dependem de ações efetivas de redução de custos, sem garantia de atingir os resultados esperados. No geral o mercado melhorou a sua percepção em relação à política fiscal e agora aposta em um aumento de "apenas" +0,5% da taxa SELIC.
Um dos setores com destaque positivo no pregão de ontem foi o financeiro, e em especial as ações de bancos. Os bancos sofreram muito com a perspectiva de redução de crédito e aumento de juros, e agora podem iniciar um movimento de recuperação, ao menos no curto prazo. Depois da chuva (como na foto acima), o tempo tende a melhorar. Já dá para "sentar no banco" novamente, assistir o jogo e torcer para o seu time ganhar. Veja no vídeo baixo, uma análise das ações dos bancos, e os principais níveis de suporte e resistência.
Aviso As recomendações de compra e venda são o resultado de uma avaliação subjetiva. O investidor deve tomar as suas próprias decisões de acordo com o seu perfil e assumir toda a responsabilidade pelas suas operações.
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